domingo, 20 de setembro de 2009

Venha daí


Em rios se afogam os dias.
As naus ja te acharam e tu não vês.
Aquelas ruas do rossio chegam em copacabana...
e tu estas perdido por cá.
E os rios enchem as almas daqueles que sonham
E tu descobres o que nada tem de valor
Foge pro recuo das aguas, mergulha no ceio de vinho.
Içar Velas! E Blá Blá Blá... Rumamos pra qualquer sítio onde possa haver horizontes.
O corpo nú dos orgulhosos, o mera fluidez dos fatos.
Olha lá vem abonança, agarrem-na com teus dentes.
E vamos todos pra além mar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Visto com olhos de fora

Não se imagina até sentir na pele.
Tão precocentuosos esses.
aqueles olhos que te olham agora, tenho medo de si.
E nesse momento éis o único ser da terra isolado vivendo num mundo cheio onde pra mim só existe eu e o vento.
a dor do corpo não se compara a da solidão.
E aqueles olhos te olham de longe.
é como se eu nao existisse.