domingo, 28 de março de 2010

O que virá depois?

o que virá depois?
essa beleza inatingivel me abala e me faz agora mal.
éis o que posso chamar de perfeito. Como ninguém o é.
a simples beleza de ser você faz todo sentido.
éis agora como ninguém o foi ou será em minha vida.
A completa e singular maneira de ser a única capaz de mudar alguma coisa em mim...
Mas eu lhe pergunto...o que virá depois?
Depois que lhe beijar
que ter tua pele junto ao meu suor
O que virá depois?
só ha uma maneira de sentir...

sábado, 13 de março de 2010

Não há razão de ser

Onde cavas o teu olhar frígido.
Nos longos olhares de solidão sem fim?

o segredo do reverso fantasmal
a volúpia insessante do teu ego
e o gosto da chuva.

Não é simples, é digno e é divino.
Como os asas que não voam aos domingos.

Comum.
O veto que te deixa, e só deixa.
Não há razão de ser.
Como nós agora, aqui.


Quer que almas brindem em teus floridos poemas?
entre teus gemidos os meus te calam...
Não há razão de ser.

Uma leve mistura de mim e de você.
Onde pretentes tu chegar?
não, não há razão de ser.