segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Céu dos olhos

“ a beleza do céu de Brasília é como a dos olhos, dos teus... E fulgura em mim como a branca cor sutíl do teu sorriso.”

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Grávidos de um lindo futuro

Bastava olhar pela janela pra ver que tudo havia mudado. O sonho é o que nos transportou pra cá. Bastou ver o sol cor de abobora pra perceber que alguma coisa havia mudado, mesmo de longe. Abrimos a porta e no quintal... Vimos nosso futuro estendido no varal. Esperando ser recolhido... E havia um menino, de cabelos cor de mel. Ele me olhou por horas como se fossemos velhos amigos. Foi quando lembrei de pegar na tua mão pra ver que não sonhava. Foi então que vimos uma grande arvore de amora lembra? Depois ficamos grávidos, nós dois. Era uma vez uma história de amor, onde não havia mocinhos nem bandidos... Mas ninguém nunca contou. Bastava olhar nos olhos. Estava tudo ali, esse tempo todo. Tudo é sonho se olharmos de perto

sábado, 31 de agosto de 2013

Blasmefia

sou os poemas de hilda, sou a vergonha dos olhos, o macarrao de segunda... a manga chupada, a vagina sem dedo. Sou o mesmo de ontem. O magico passou por aqui e não mostrou nada novo, o professor ensagsgou outra vez, a rainha fugiu de desgosto e o filho ainda é o da mãe desalmada... Bora pra rua viver essa era de ouro? Gritar por partidos sejam corações ou legendas. E depois pego meu carro e fujo pro colo de alguém. Gasto o dinheiro inventado e digo que agora sou rei. Enquanto isso rezamos para que tudo continue como está. O amigo morreu na esquina e deus nem notou... a Barbara Lima faz aniversario e nem seu pai lhe deu um abraço. Bora nos embriagar de vontade e esconder nossos segredos numa pagina da web? Por que enquanto isso somos frida, moiseis e joão...quem é mesmo Samara lima? mas amanha quando a primavera chagar poderemos esquecer tudo isso, tocar o barco...bola pra frente...bolas, viver de esperanças?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

5 minutos

se passaram cinco minutos de realidade. Lapso abismal. E agora me recolho em teu calor. Foi de repente e quando me vi ali, larguei nas horas meus sonhos de liberdade. Parecia querer dizer um nome que me preenchesse as lacunas e vazio da alma. Saboreei o gesto frágil da língua que erra. Depois voltei a contar estrelas e historias para que durmam os segundos de aflição. Foram longos dedos frios q me apontaram o firmamento. E não sobraram memórias, nem tão pouco saliva. Fomos domados pelas amálgamas da sutil e corrompida corrida contra o relógio. sopro que me leva e deixa em meus cabelos a marca da solidão. Pense que nesse instante, sou feito a mentira, que existe pra quem nela acredita. Somos todos assim. Onde se passam os minutos de sonhos e onde nos encontramos com nossa poética realidade de viver cada segundo.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Infinito

Te dou a palma da mão, o gemido e a hora cingida. Dou-te meu beijo mais inocente e ainda posso dar-te os mares, se ainda te fizer falta. Quando acordares estarei em flores nas tuas janelas e sonetos de silencio orarei para lhe acordar. Então segurarei tua mão e dizer-te-ei versos tristes ao ouvido, daqueles, que só eu sei, que te fazem chorar. Dou-te o tempo que quiser pra sonhar. Dou-te minha luz, meus pés, meu olhar. Quando correres sem rumo, seguirei teu sentido, teu vestido desbotado em lagrimas de amor e dor. E pra sempre vasculharei ínfimos lugares a procura dos teus versos. Te dou essa palavra pra que viva em tua língua e dela poderás tu abusar. Dar-te ei também uma folha em branco onde já passaram tantos poemas. E é claro, dou te meu abraço para que dancemos no infinito.

domingo, 19 de maio de 2013

Beijo.

...essa aflição de nunca poder ter controle sobre seu sentimento te cega homem. Esse desejo de ter o que não pode ter corrói teu espirito. Isso é o que costumam chamar de sentimento indelével. Sempre haverá lugar ao choro. Mas é preciso sofrer calado e te descobrir menino outra vez. Há quem diga que quem ama chora, e ha quem diga que quem ama... ama sem saber que chora. Deixe de bobagem e derrame teu pranto, transborde de vontade e continue pensando que nunca terá fim o amargo da boca.

sábado, 11 de maio de 2013

Ela me diz coisas que não são só palavras. Quando me olha... repara minha alma. E quando me abraça me protege do mundo.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Retrato

Olho pras paredes encontro alguns retratos esquecidos. Essas lembranças estão lá a tampo tempo que perderam o brilho dos olhos. O que se pode ver é uma branquidão, como se quisessem ser esquecidas pra sempre... Mas elas continuam ali me olhando. Levanto, pego uma taça de vinho. Uma só. Olho outa vez pra parede. Lembro...que tudo é mais forte quando já não se tem mais. Entristeço os garfos da mesa, a toalha, a janela que sopra um vento fino. A casa está assim agora. E meu desejo de voltar pra dentro daqueles tempos, revier cada flash... sentir o cheiro daqueles abraços. Me doma o tempo agora, e sou prisioneiro desse arrastado presente. Queria poder mergulhar em meus porões, vasculhar os quartos e encontrar tudo ali, vivo, intacto, feliz. Mas tão logo choro em acreditar que tudo ficou engavetado. Rígido, sorriso sem dente, sem brilho... Lembrança. Outra vez tudo me olha, as fotos, as tintas, os garfos...me sufocam. Olho pra mim. Me esqueço aqui.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Te espero.

a beleza está no que é mais banal e simples em você.. por isso não posso deixar de te ver. Para que tua eterna beleza clandestina me roube os desejos... e por isso sou seu agora, quando pensa em mim. Se me imagina com teus ideais, sou a quebra da expectativa que te fará compreender que tudo começa agora. Então me diz o que quiser. Vou escutar outra vez a mesma canção... lembrar do frio que me faz sem seu abraço e me perder de vez. Mas quando lembro, não há heróis nos céus nem ninguém que nos diga como a vida deve ser. Somos só nós agora. E eu só consigo te ver...Por mais que o tempo nos tenha trazido esperanças e criado expectativas. Sou o que quer que seja e vou abrir minhas asas e te levar comigo. Sou sonho teu e meu e seu e de todo esse tempo que fiquei a espera... em minhas lembranças serei sempre metade sem ti. E nunca mais poderão dizer que não houve o que não se pode explicar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

...

É preciso beber uma cerveja, escutar Belchior bem alto. Sob a luz do teu cigarro na cama... Desejar o que já esteve em tuas mãos é tão mais forte do que te-las agora. Ouça-me, ouça o som que sai desse homem errante. A saudade é uma sede incessante. Somos almas livres por isso quero amar. Tudo é divino quando te olho nos olhos. Todos nós mudamos, e sou apenas mais um. Estamos sempre sentados a beira do caminho. A espera... mas tudo muda... e não me venha dizer frases sobre o amor ou mesmo sobre o mar. Tudo aqui é permitido. Mas quero pegar na sua mão, me embebedar de drummond e jogar flores no ventilador. Eu sou só o poeta maldito não lido...então mate-me logo. Mas me deixe ser livre. Agora é o melhor momento pra gritar que nada é secreto nem tão pouco misterioso. Que vontade de explodir em versos como faziam os poetas verdadeiros quando choravam. Hoje minha cabeça é diferente e que ficou não me diz o que será daqui pra frente. Você não sente, é silencioso e tênue.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Sem amor não resta mais nada.

Desconheço a verdadeira injustiça, a dor que cala. A guerra não entende a gente. Sob aquele olhar derradeiro cruzo teu caminho. Essa terra sem males é feita de gente. Dou-te a mão, o beijo e o pão. Dou-te meu coração em largas escalas, dou-te minha casa e meu espirito. Há nisso tudo uma explicação, eu sou um homem que ama e nada mais nos resta ou importa. Não é Deus, não é ninguém. Sou só eu agora, mas me engano. Se penso que só amo a quem me quer bem. Sou anjo de sangue, choro, corro e envelheço ao lado de alguém. Vejo teu sorriso acanhado. Amo outra vez. Mas não é amor carnal, é amor sublime que não se sabe explicar onde se esconde. Quero abraçar meu filho. Quero correr pelos campos e mostrar que nem tudo precisa ser explicado, o sentido é sentir. O vento batendo no rosto numa manha de inverno..A água gelada a tocar meus pés. O sol que brilha hoje como nunca e amanhã também. Isso é Deus, ali o tempo todo. Isso é a explicação dessa tigela de cerejas onde nos achamos. Agora entendo que a solidão corrói. E que precisamos compartilhar nossos desejos. Agora choro e as lagrimas são quentes por que brotam do coração calado. Já choraram tantos. Mas não entendo e não me esforço. Só choro, como se banhasse em rios profundos que lavam minhas agonias. Sou mais um homem que ama. Mas compreendo que por trás dessa palavra a tantas outras camadas. E mais uma vez me imagino como um desbravador de sentimentos, somos todos. Vamos viver as cavernas do amor, os muros, os cumes, o bem querer e o infinito. Procurei uma maneira onde não me machucasse, onde não sofresse. E não pude sentir o amor que pulsa.Tum tum ta! Agora não há outra maneira, preciso vivê-lo com todas as letras. Só assim viverei pleno, se eu sobreviver a tudo. Por isso grito, e que ouçam mesmo aqueles que não tem ouvidos: Sem amor não resta mais nada!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Embrulhado

Não há no mundo tantas razões. Preciso vestir alguma coisa que me de sentido. Abraçar um filho ou chorar num colo qualquer. Preciso de novos olhos e outras garras que estas já não seguram meu copo d'água. A chama de ser pulsante se apagou em mim... E agora se eu parar pra pensar enlouqueço de vez. Por isso canto. E as sombras do meu ego se desfazem com os sóis. Sou sol agora. E queimo em mim, minhas tristezas, minhas lamurias e indecisões. Sou todo de sal e sol, sou em mim o que outrora era em muitos. Por isso sangro. E como se faz difícil a hora de liberdade. O grito entalado, o rosto enrugado e a chuva. Preciso de novas chuvas que banhem meus lamentos e me levem pra outros mares. Não há tantas razões neste mundo, por isso mato e moro. Levanto, ando e moro. Sou feito ar languido e os suspiros de paixão esquecidos. Não respiro. Me custa essa aflição. Preciso de um beijo, mesmo que em despedida. Mesmo que em ilusão. Agora é tempo de afogar essa dor embrulhada. Não há razão sequer pra tantos joelhos às pedras. Nem pó, nem chão. Vagamos seguros que não há lugar algum. E outra vez a mesma tormenta de desapegos. Por tudo, muitas vezes sou eu que choro.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Narcisos

O risco que se corre nessa vida é de não estar aqui. chegar no alto antes mesmo da morte, ser estrela, sol, céu. Lá se vão os melhores, que nos deixaram pra viver em paz. Sozinhos ficamos nós nadando contra o tempo, a mentira e a solidão. Desfaz em mim todos as mágoas de ser alguém e não chegar.Chegar aonde? Se o mais dificil nisso tudo é se encontrar? Percorro meus desejos secretos, silenciados por fingir não me importar..Se importe com o vento que bateu no teu rosto filho, isso é deus te chamando pra dançar, uma dança com cores e sem pudor. A vida é mesmo uma roça de narcisos. Pobres almas de gentes desnudas, que vagam pela sombra. Deixei o chão e agora broto em minha vontade de ganhar o céu. Sou asa de maio, e maior é meu coração...e coisa e tal. Beijei com gosto aquele rosto amarelo de quem eu amei. E agora não morro, não sofro, não sou mais ninguém. Venham pra perto de mim, seja estrela, tema a vida e tudo que possa parecer normal. Ninguém sabe o que são rosas murchas em lugares esquecidos, esses lugares estão por dentro...mas quem se importa? O risco que se corre é de não querer fluir. Como as correntezas da esperança estarei lá no final, tomando banho de cachoeira, em um jardim de inocência ou de margaridas. Não esperarei por lá, voarei pra outros mares e vendaváis! Morrerei as 8, antes mesmo do jantar. Mas não chorarei por isso, derramarei por não ter encontrado o meu risco. A minha corda bamba, o que me faz estar aqui e em nenhum outro lugar em preto e branco.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

E se eu não fosse como sou? conheço o teu corpo melhor que você mesma. e se pudessemo juntos ser um só?... um nó? Um avião...riscou o horizonte e me trouxe de volta. fiquei aqui deitado na cama vazia, os lençois humidos do pranto deixado em janeiro. e agora vem a tona a realidade em meus dias. Te esquecerei como quem esquece de respirar. Preciso ser como peixe de aquario agora, preciso ser visto de fora. Pra que não se molhem com minhas dores ou tentar me encontrar. Um vazio profundo, agora tudo começa outra vez... um ator planeja o sonho, e o palco te espera repleto. uma amante planeja um mundo e meus braços se abrem. acabei.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Madrugadas Desdormidas

De quem é a mão te que afaga? De quem é o beijo molhado? E vem a delícia do sexo e depois passa. Fica em mim as madrugadas desdormidas. De quem é o cheiro e o lençol amarrotado? Quem diz palavras doces e te faz largar tudo? E sobra o silêncio do teto, dos vitrais vendo o sol raiar pra masi um dia de vazio. Vejo o horizonte mas não vejo quem me abraça infinitamente. De quem é o gosto que ficou madrugado pra sempre? E vagueio enfim à procura da rotina que me envelhece. Sou de pele e por isso sinto. Desde aquele tempo de saudade até a derradeira loucura de não poder mais. Ouço agora meu estomago oco, nem bicho nenhum. Ouço meu sangue que vasculhas veias aprocura de migalhas esquecidadas para dizer ao coração frases doces. Não te vejo partir. Mas sinto teu adeus e desabo. Percorro toda a queda, ainda resta esperança. Mas caio em minhas desculpas. Sofro, mas lembro. E tua lembrança me faz te ter ao lado. Agora você é perto e tão longe e vice-versa, tanto faz. POis o sons de sua boca ainda andam por aqui. Quem me rouba a vontade nessa tarde de dezembro? É a mesma vontade que me movia à algumas horas. Sou só. Sou todo silêncio. Sou a gravidez do homem que não vê a hora de ser dono de si e de sua insanidade. Agora vou voar. Me esperem, um dia eu chego até quem me deixou o desejo de ir atras dos meus lindos sonhos dessas madrugadas desdormidas.