terça-feira, 9 de abril de 2013

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É preciso beber uma cerveja, escutar Belchior bem alto. Sob a luz do teu cigarro na cama... Desejar o que já esteve em tuas mãos é tão mais forte do que te-las agora. Ouça-me, ouça o som que sai desse homem errante. A saudade é uma sede incessante. Somos almas livres por isso quero amar. Tudo é divino quando te olho nos olhos. Todos nós mudamos, e sou apenas mais um. Estamos sempre sentados a beira do caminho. A espera... mas tudo muda... e não me venha dizer frases sobre o amor ou mesmo sobre o mar. Tudo aqui é permitido. Mas quero pegar na sua mão, me embebedar de drummond e jogar flores no ventilador. Eu sou só o poeta maldito não lido...então mate-me logo. Mas me deixe ser livre. Agora é o melhor momento pra gritar que nada é secreto nem tão pouco misterioso. Que vontade de explodir em versos como faziam os poetas verdadeiros quando choravam. Hoje minha cabeça é diferente e que ficou não me diz o que será daqui pra frente. Você não sente, é silencioso e tênue.

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