quarta-feira, 29 de maio de 2013

5 minutos

se passaram cinco minutos de realidade. Lapso abismal. E agora me recolho em teu calor. Foi de repente e quando me vi ali, larguei nas horas meus sonhos de liberdade. Parecia querer dizer um nome que me preenchesse as lacunas e vazio da alma. Saboreei o gesto frágil da língua que erra. Depois voltei a contar estrelas e historias para que durmam os segundos de aflição. Foram longos dedos frios q me apontaram o firmamento. E não sobraram memórias, nem tão pouco saliva. Fomos domados pelas amálgamas da sutil e corrompida corrida contra o relógio. sopro que me leva e deixa em meus cabelos a marca da solidão. Pense que nesse instante, sou feito a mentira, que existe pra quem nela acredita. Somos todos assim. Onde se passam os minutos de sonhos e onde nos encontramos com nossa poética realidade de viver cada segundo.

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