terça-feira, 24 de novembro de 2009

Anseio o querer

Hoje descobri o quanto não sei de mim...
e as margens deste pequeno frasco de imaginação fulguro-me...
É como se os amanhãs fossem domingo e eu estivesse sentado a beira da janela a olhar o comboio partir.
O que sei deixou-me. E agora tateio a dedos nús.
Como se a noite se perdesse na escuridão. Como se o frio que deixa-me calado fosse fogo em mim.
Nem em palavras me sei dizer.
Latejo por uma vontade do não sofrer.
E de querer, anseio querer. E quero.
Como um sorriso cálido que não me deixa mentir...
Sou assim, enquanto eu não souber de mim.

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