domingo, 15 de novembro de 2009

Não é preciso mais nada

Nesses dias chuvosos lembro-me de ti
no sentir dos pingos a janela, éramos chuva.
Como num sopro de vento nos perdíamos entre beijos
e eu voltava a sonhar.
agora éramos tempestade e ficávamos perdidos entre os desejos e a vontade.
O som suave daqueles teus sorrisos.
O cheiro doce das velas. Estávamos ali, e não queríamos estar em nenhum outro lugar.
Era como se o mundo tivesse parado pra nos assistir.
eramos o som das gotas de chuva e suor, e também o frescor das tardes de inverno.
eramos a aurora e as pegadas dos anjos na areia da praia.
e agora, somos como a chuva e o infinito e não é preciso mais nada.

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