segunda-feira, 17 de setembro de 2012
A poesia prevalece
Do teu gesto mais frágil faço minhas canções.
Desnudo-te em minhas noites frias e quero ser o beijo que nunca deste, a primeira chuva em teus poemas.
Quero roubar-te a razão pra quem não pensemos mais em versos
e sim em abraços mudos e infinitos.
Nesta terra onde há tempos perderam-se as razões, onde os sábios congelaram-se em livros, onde não se sabe dizer amor.
Neste tempo banido dos sonhos, nos achamos engarrafados de run pelos bares e becos.
O que resta além de hoje nos amarga a língua que se enrola com o português.
Quero teu segredo intimo, para me relevar dono de ti.
Neste tempo, o que nos salva não pode ser visto.
A poesia prevalece.
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