quinta-feira, 13 de setembro de 2012
O que nunca foi dito
Não há especo em meu peito para tanto vazio.
Sinto saudades do que não conheço
e o que já não tenho é mais forte do que se eu ainda tivesse...
não falaremos de flores se não há lugar para se plantar
falaremos de coisas soltas e banais que passam e que se perdem em instantes...
não há no mundo um lugar mais vazio que meu peito
nem mesmo os palcios de prata, ou o desertos do Niágara...tão pouco a solidão do mar...
não há lugar mais vazio que meu peito.
Que se perde em si e não quer mais se achar...
Quer encontrar-se com outro calor mesmo qualquer.
Que lhe ofereça preencher...
Se há um lugar onde o vento não corra, onde as arvores morreram e o sol há tanto tempo não pareceu mais...
Se há lugar onde não há cores, não há amores nem mesmo onde as dores puderam se mostrar...
Esse lugar é aqui perto, onde me aperta o desejo e já não posso respirar
É mais uma vez...o meu orgulho ferido, esquecido.
Apodrecido em vontade de querer.
Assim não escuto, pois nem mesmo o silencio se pode sentir
É tão grave quanto não lembrar. É assim que se segue,
Sem memória, como se não tivesse existido rios correndo por dentro.
Já não há espaço em meu peito, para as palavras, tão pouco para o que nunca foi dito.
Definitivamente, não há espaço em meu peito para tua falta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário